Diário de uma Lagarta

19 de fevereiro de 2015

quinta-feira, fevereiro 19, 2015

Corações de mãos dadas




A intimidade do casal é exposta ao dar as mãos em público. É muito mais erótico que um beijo. 
Dar as mãos vai além de entrelaçar dedos, é trocar calor. É sentir a pulsação do outro, que naquele momento intencionalmente, se aproximou de você. Quando amamos, dar as mãos traz para o visível uma disposição mental, uma decisão que existe no invisível. É uma sensação de prazer inegociável, darmos as mãos à aquela pessoa que nos habita por inteiro. Pensamentos intenções, atos e negações. Um casal que não da as mãos, provavelmente não está de mãos dadas no amor. 


Eu, não percebia nada disso, antes das minhas mãos encostarem as mãos dele. Hoje, eu estou contando os dias para voltar a dar as mãos fisicamente. Porque no mais, nossas mãos nunca se soltaram. Nem a 2.000 quilômetros de distância. 


Si Caetano - A Lagarta 


6 de janeiro de 2015

terça-feira, janeiro 06, 2015

O Chato



O chato não se importa de ser. 
Geralmente, é simpático. Quer se mostrar útil.
Oferece serviço, produtos, soluções, teorias e tem sempre uma caneta na mão para emprestar. Tem sempre uma palavra supimpa para dar, sobre aquilo que você não perguntou.

É aquele ser que as pessoas dispensam, porque precisar dele é ter que aguentar sua presença insistentemente desagradável. 

O chato não sabe o valor do silêncio, fala incansavelmente por horas a fio e descaradamente te pergunta se está incomodando.

Desconfiômetro não veio de série.

O chato, é o dono da loja que vive contando suas infinitas histórias de viagens enquanto você está doido para pagar sua conta e ir embora. É aquele parente que tem coragem de dizer a meu respeito para o fulano ao lado, como se eu não estivesse presente. 

É o mestre da piadinha sem graça, é o espanta bolinho. É ele chegar para cada amigo inventar uma desculpa e ir embora, tudo em questão de segundos. 

Cuidado, se um ser que você desconhece a procedência, te abordar com "desculpa, não quero ser chato". 

Fuja. Está na frente de um. 

E cá para nós, não é que ele não quer ser chato, ele só não quer que você descubra logo de cara. 

Cara, como é chata sua existência. 
Vê se me erra e acerta alguma coisa.
Nem que seja a hora de ir embora.
Já deu. Já foi?

Autora: Si Caetano

19 de fevereiro de 2014

quarta-feira, fevereiro 19, 2014

Odeio corretor ortográfico ambulante.







             Detesto corretor ortográfico, porque ele sabe corrigir mas não garante o sentido das minhas palavras. Me aponta palavras equivalentes, mas que não traduzem o sentimento da minha frase. Chega a ser constrangedor algumas vezes, quem nunca passou vergonha por causa de alguma palavra corrigida e substituída automaticamente pelo corretor?  Você iria escrever padaria e ele substitui por peitinhos. Silêncio. É hora de disfarçar e dizer : maldito corretor ! Mas não bastasse termos que lidar com a parte chata de querer escrever certo no celular, surge uma nova modalidade de pessoas. Os corretores ortográficos, ambulantes. Não existe nada mais chato, que uma dessas pessoas na roda de conversa. Os corretores ortográficos modo ambulantes, querem doutrinar as pessoas. Como se fosse um pecado mortal errar. Não é. Repito, não é.  E quando se trata de erros grotescos, não é ficar escrevendo texto criticando que vai resolver o problema. Tira seu certificado de professor de português vai para sala de aula, e resolva o problema do Brasil, porque o buraco é muito mais embaixo. 

                Um bom texto é muito mais que um conjunto de belas palavras escritas corretamente.

            O que a maior parte destes não sabem é que dentro das universidades existem pesquisa sobre este tema, onde se discute muito a respeito de não existir certo ou errado quanto a fala por exemplo, e quanto ao texto, dependendo aonde ele foi vinculado, é até compreensível o uso de certas linguagens, fora a norma culta.

            Percebo muito nas redes sociais uma forma peculiar de escrita, além de ser um "lugar" diferente do escritório onde trabalho, a de se considerar os deslizes na escrita  como resultados também de fatores como: celular, teclinhas pequenas, touchscreen, ônibus balançando e outras aleatoriedades que a mobilidade nos infligem.

             Será que é tão difícil ser menos cruel com questões tão "estéticas"?  O propósito da escrita é comunicação. Em ambientes que requerem formalidades, como o ambiente escolar, empresarial, entre outros, o rigor é compreensível e imprescindível, mas quando vejo os "excessos" da classe de bem, politizada, que gosta mais de leitura que das pessoas a sua volta me pergunto, quem consegue conviver com gente assim por perto?

                Sou a favor de "corrigir" pessoas quanto à ortografia em um caso específico: quando o sentido do que se escreveu/falou ficou comprometido, fora isso, acho de extremo mau gosto expor a pessoa. Tenho a impressão que algumas destas pessoas que corrigem outras em público, fazem apenas pelo prazer de mostrar superioridade. A norma culta existe para padronizar o texto público, facilitando a comunicação, mas quando se trata da fala, não existe uma norma. Temos aqui no Brasil por exemplo, várias derivações da mesma língua, o que chamamos de regionalismo. No sul se fala tu, em minas ocê. Você vai me corrigir por isso? Eu sou mineira, uai.

              Tenho um pessimismo guardado aqui no peito, eu acho que a chatice piegas dominou as pessoas. Neste ponto, só o bom senso não resolve. Quem é chato, é mió deixa de lado.

                Corrija meu silêncio. Ou meu texto. Mas, você entendeu bem o recado, né?


 Indignada com o politicamente correto burro.

8 de novembro de 2013

sexta-feira, novembro 08, 2013

Dançando com a vida


Eu quis fazer as pazes com a vida
Olhei no fundo dos seus olhos, e fiz o convite
chamei a vida para dançar
Quem sabe assim, ela fica mais próxima a mim
e me convence a aceitá-la?
Ela sorriu de volta e veio ao meu encontro.
Me compliquei nos passos que ela começou a traçar
me embolei, cai e pensei que não conseguiria levar.
Quase desisti, quando a música começou a mudar
cada hora ela pedia um ritmo, e o passo começou a apertar.




Mas ela como mestre na arte de ensinar
me deixou segui-la aos 'trancos e barrancos'
até que eu aprendesse a rebolar.

                    

No final das contas decidi não trapacear
Confessei a vida, disse que não sabia dançar
Ela me olhou profundamente 
Aquele olhar me encheu o coração e então
segurando firme na cintura da vida
dançando com a música que ela pedia, prossegui.

No compasso do tempo, me empolguei
desistir? não mais....
ela não aceitaria a deselegância
de largá-la sozinha no meio do salão.
Inventei essa desculpa, por ela
Já não queria deixá-la 
ansiava pela continuação.

Então, 
Continuo dançando até agora, 
ainda não aprendi. 
Mas isso não é essencial. 
Ela me disse, com seus sorrisos 
e olhos profundos
que o ritmo pode mudar
os passos podem falhar mas, o mais
importante é dela vida, não largar.

Si Caetano

7 de novembro de 2013

quinta-feira, novembro 07, 2013

Cisne Negro - Relíquia de Colecionador






Quando vi o filme Cisne Negro pela primeira vez, me senti muito impactada, fiquei horas pensando sobre a personagem principal, e agora que o vi pela segunda vez, ao som da trilha sonora do filme decidi registrar algumas palavras mas antes, para quem ainda não assistiu vou contextualizar a história.
A personagem principal Nina Sayers interpretada pela vencedora do Oscar de melhor atriz, Natalie Portman, é bailarina e filha de uma ex-dançarina que a todo momento mesmo que sem dizer nitidamente pressiona a filha para ser o que ela não conseguiu ser . Essa pressão imposta pela mãe, faz de Nina uma moça extremamente exigente consigo mesma e obcecada por perfeição. Em meio a tanta exigência e rigidez, se tornar inflexível e mecânica era quase inevitável.








Então, surge uma grande oportunidade na cia de dança que Nina fazia parte: ser a Rainha dos Cisnes em uma atuação dupla. Nina vê a chance de chegar além em sua carreira como bailarina, porém sua técnica e rigidez não pareciam ser suficientes para interpretar os dois personagens da peça. Em O Lago dos Cisnes, a jovem princesa Odette sofre o feitiço de um mago e se transforma em um cisne. O tal feitiço só poderá ser quebrado caso um homem a ame exclusivamente. Um príncipe se dispõe a salvá-la, mas, a ardilosa Odile sua irmão gêmea (Cisne Negro) o encanta, fazendo assim com que a promessa dele seja quebrada. Desiludida, a princesa se submete a um ato da morte, inconformada pela perda de seu amor.

O cisne branco era perfeito para Nina, pois representava inocência e a graça, já o Cisne Negro a junção de malícia e sensualidade se tornou um desafio perverso que na busca por fazer com perfeição o segundo papel leva a bailarina a 'se perder' entre a realidade e ficção. Em um ambiente de inveja, cobiça e disputas entre as dançarinas, ela vai ficando cada dia mais obcecada e sua sanidade é colocada em cheque para que o Cisne Negro ganhe forma e agrade ao diretor da peça  (seu príncipe?) que a todo momento a desafia, chamando-a de frígida, gélida entre outros adjetivos pejorativos. 





A personagem Nina faz várias perigosas denúncias para nós: até aonde podemos chegar quando deixamos nosso desejo cego por perfeição dominar nossa mente ao ponto de nos entregarmos ao irreal? Será que realmente sabemos e conhecemos os nossos limites? Estamos nós totalmente livres de viver tais conflitos? Será que a pessoa que atravessa seu caminho te impedindo de viver de forma plena, não é você mesmo? 


De uma forma amplificada para quem assiste, o filme mostra a todo momento o caminho que a mente humana pode percorrer em um piscar de olhos da existência para levar alguém ao fundo do poço, ou ao fundo do lago, no caso do Cisne Negro.  Mas o fundo do lago para o Cisne Branco, foi o ápice do sucesso. A interpretação da atriz Natalie é brilhante, e não foi por acaso que levou quase todos os prêmios que foi indicada pelo papel, ela consegue viver a personagem de uma forma tão real que você não percebe que ela está interpretando. Apesar de ser uma história densa que a todo momento somos surpreendidos com os conflitos existenciais da personagem, o filme entra para uma lista de filmes únicos  ao explorar com intensidade a personagem principal e nos transportar para plateia do teatro.


Mas, são poucas as pessoas reais que conseguem perceber e se colocar no lugar do outro. Ter uma alma sensível a sentimentos e realidades fora seu infinito particular é raro, é um dom. Além de enxergar com lente de aumento a própria realidade, as pessoas que são agraciadas com este dom conseguem 'ver' muito além do objetivo, do lógico, do 'faz sentido' natural. A subjetividade dos fatos faz tanto sentido para elas quanto uma equação de álgebra para um matemático. É um dom também doloroso pois quem tem essa sensibilidade natural de ver 'almas humanas' com tamanha transparência mesmo atrás de rostos sorridentes, jamais conseguirá se manter rígido a dores, dilemas e conflitos alheios, sem se identificar e sofrer junto.




Agora podemos perguntar : Quem quer sofrer junto nos dias de hoje? Quem quer ouvir histórias em que o final não seja feliz? Quem quer tentar entender uma alma atormentada ? Cisne Negro pegou uma alma e a escancarou aos nossos olhos um drama psicológico, por isso talvez, não tenha caído no gosto popular. São poucos os que conseguem como ostras transformar dor em pérolas, pode existir então uma beleza na dor, mas com certeza são poucos os apreciadores do roteiro.

Cisne negro é como um carro antigo, relíquia de colecionador. Porque só quem o entende vai gostar e ter em sua coleção.  Eu o tenho na minha , e você ?






17 de setembro de 2013

terça-feira, setembro 17, 2013

E por falar em amor

Crédito imagem: Minilua.com



Eu sempre falei sobre o amor. Com certo saudosismo de quem nunca viu, mas queria ter certeza que ele existia. Sempre disse que ele, deveria acontecer primeiro, antes de qualquer outro sentimento.

Porque sem ele, a vida não vive. Não vinga, no máximo existe. Mas, parece que existir sem experimentar o amor, não tem sentido. Não dá liga, é cheio de vazios.

Esse tempo sem encontrar com o amor nos faz viver no tempo, mas sem perceber as horas.
Sempre tive esperanças, mesmo que solitárias. 

Sabia que ele existia, queria mesmo era desafiá-lo.

Ele que me encontre. Dizia no auge do meu cansaço experimental.


Pensava eu, que já havia pelo menos conhecido, poderia ter um dia o perdido, ou quem sabe tê-lo escondido naqueles lugares que depois a gente mesmo esquece.
Nunca tinha experimentado seus sintomas, como vontade espontânea de estar errada, ter medo de perder a pessoa amada, a sensação de simplesmente querer bem, pedir perdão estando com razão, coisas loucas que ouvia por aí.

Mas ele parece escolher o solo fértil dos corações cansados, para se apresentar.

E um dia, ele me veio de óculos, camisa de super herói, jeans, tênis, com um sorriso largo, olhos alegres, e muita, mas muita sintonia na mochila pesada, cheia de livros.

E desde que eu o conheci, tenho tido esses sintomas, entre outros tantos.
E desde que eu o conheci, não duvido mais da existência dele. Desde o dia em que minhas mãos puderam sentir o calor das mãos dele, eu não mais duvidei.

Sim, ele existe. O amor é real. E ele vem assim, embutido dentro da pessoa que você descobre ser mais que um simples amigo, um companheiro, um amante, um cúmplice, um anjo sem asas, um demônio sem chifres e sem tridente. Que pode te levar para o céu, ou para o inferno no mesmo segundo, desde que você saiba aonde quer ir, desde que você saiba que o encontrou, desde que você abra seus olhos e deixe o coração mostrar, firmar, assoprar as brasas e deixar queimar.

O melhor dessa entrega é que, quanto mais ele queima, quanto mais ele arde, mais ele produz brasas mais alegria eu sinto, mais a vida me traz respostas.

E o sentido está nisso. Saber que a vida não é só feita de desencontros, nem de pessoas sozinhas e tristes, nem de pessoas descartáveis e fúteis.E mesmo que chegue um dia em que o portador de tamanha joia se afaste, mesmo assim a chama se mantém acesa.

Agora, nós que o descobrimos passamos a ter os olhos mais brilhantes em qualquer lugar que nossas almas se lembrem, um do outro.E, então, com nome e sobrenome, endereço, e-mail, nickname, mesmo que a distância física se apresente não tenho a menor dúvida. Eu o conheci com ele, é ele.

O amor. Simples, livre, colorido, e arrebatador. E assim de brinde na cordinha do barbante, vem amarrada a paixão. Com encaixe perfeito de cheiros, desejos, vontades e suspiros.

Existe forma melhor de viver nossos dias aqui nesta terra?
Não, eu acredito que não.

Enquanto ele estiver aqui dentro, eu estarei assoprando as brasas.
Meu amor, amor.
Igual ao seu, nunca existirá.
Antes de você, nunca existi, nem existiu.

Seu nome fez simbiose com a palavra, amor.
Desconheço outro sinônimo. 
Desconheço-me sem você.



Belo Horizonte, 16 de Setembro de 2013.



24 de abril de 2013

quarta-feira, abril 24, 2013

Última página do caderno.




Vou alimentar meu coração com suas palavras quando sua presença não puder me dizer nada. Vou me lembrar dos teus olhos quando eu fechar os meus. Sua respiração intercalando com a minha é melhor que ouvir Djavan. Vou sorrir ao lembrar do seu sorriso, sinto seu cheiro mesmo quando passo meu perfume. Vou manter vivo nosso amor durante o dia, para aquecer minha alma à noite. A noite já vem. Mas pra gente, sempre é dia.

Si.Caetano

30 de setembro de 2011

sexta-feira, setembro 30, 2011

A imagem.



Então ela ficou ali parada, olhando aquela imagem 
que traduzia a beleza de forma ímpar ao mesmo tempo 
que confundia todas as suas palavras e acalmava tanto seu coração.
Poderia ser até mesmo uma  miragem mas não , era verdade.
E com todas as possibilidades que uma verdade pode ter e causar.

Falta então saber o enredo daquela imagem. 

Com todas suas histórias, sensações, e emoções.

Mas nem só de olhos e sensações vive-se!
Afinal já se sabe : que a beleza está nos olhos de quem a observa.


01/05/2011


2 COMENTÁRIOS:


@minorulandia disse...
nossa... isso foi lindo.
Si Caetano disse...
=D

28 de março de 2011

segunda-feira, março 28, 2011

Para pessoas especiais




Pessoas que dão a cara a tapa e assumem as consequências de suas escolhas,  que sofrem muitas vezes caladas, não transferem seus problemas para outras pessoas resolverem e nem ficam procurando culpados para seus fracassos.


Pessoas que não andam buscando "fórmulas de sucesso" para que elas possam copiar, não passam a vida procurando trilhas que elas possam percorrer, mas que criam suas próprias trilhas, correm sua própria corrida, matam seus próprios leões, vivem suas vidas, escrevem seu próprio destino, assumem seus erros,  não se alinham com a mentira, são independentes de terceiros humanos, dependem somente da vida, da fé e do amor. 

Pessoas que se assumem, que se arrependem, que não se escondem atrás do que a maioria deveria ser para ser aceito socialmente, não dizem algo para agradar mas dizem aquilo que querem dizer.

Pessoas que, não interpretam a própria existência, mas caminham de peito aberto em plena luz do dia, deixam seus cabelos ao vento sem preocupação nenhuma de como isso possa parecer aos olhos alheios.

Pessoas que são desbravadoras, pessoas que vão á frente e abrem caminho para os demais,  inovadoras. 

Pessoas que a maioria por despeito total, costumam dizer: esse(a) teve sorte ! Sorte ?! - Não , acho que tiveram a coragem que a maioria não teve !

Pessoas que geralmente são excluídas de forma hipócrita simplesmente porque a maioria não suporta conviver com autenticidade, ofensiva sim afinal a verdade agride, principalmente o ego ferido daqueles que nunca saem dos sonhos e do se eu tivesse feito isso, se eu fosse assim...

Ah os covardes ! Esses que geralmente dizem : Eu também não queria mesmo, ou então:  isso não era para mim... (não era porque não foi, porque se tivesse sido, o discurso era outro).


Pessoas que  geralmente quebram protocolos, quebram as leis, quebram as normas e que erram e como erram !  Estas que estão acostumadas a ouvir a frase glória dos que gostam de ostentar razão: Eu não te disse? eu não te falei que ia dar errado ? como se estivessem torcendo para que elas quebrassem a cara para terem razão e saberem que não eram os únicos a fracassar. 
(Não confundir isso com um toque de amor de quem se tem carinho e respeito)


Essas pessoas são raras, as vezes são reconhecidas, outras vezes não, mas pode ter certeza elas mesmas nunca dirão isso sobre si. Estão em nosso meio, recebendo dedos apontados,  muitas vezes até desprezo, mas possuem história para contar das quais foram atores principais e roteiristas de seus filmes, e que filmes...

Podemos chamar de corajosas, determinadas, e sejam o que for, elas vão preferir ser chamadas pelos próprios nomes, porque sucesso e fama na verdade para estas pessoas, é viver a vida intensamente.  

Essas pessoas merecem ser ouvidas, na maioria das vezes não tem diplomas, não são as mais belas, e muito menos as mais "santas" aos olhos humanos e menos ainda politicamente corretas , mas sem dúvida são as  pessoas que para mim vivem de verdade na luz, porque não querem ter nada à esconder de ninguém, estão de peito aberto para a vida, são interessantes e por isso merecem todo o meu respeito. Essas pessoas são especiais, eu admiro, para estas  pessoas eu bato palmas.


Si Caetano - 28/03/2011

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